No decorrer do mês passado, o Dr. Marcelo de Almeida Válio, que é um especialista em assuntos de Nutrologia, ministrou palestra no Centro Cultural Matarazzo falando principalmente dos efeitos do estresse no organismo humano. E admitiu em principio, que são muitas as buscas visando uma melhor qualidade de vida, convivendo de forma saudável com o rítmo turbulento do cotidiano. “É necessário diagnosticar com precisão qual a fase do estresse que o indivíduo está, pois cada fase tem um tratamento adequado”- disse.

Embora houvesse um público reduzido, mas seleto – a maioria mulheres – o Dr. Válio se ateve ao problema que tende a aumentar a cada dia, tornando-se conhecido com o mal do século. “O estresse não é uma doença, e sim uma tensão física, mental e emocional, habitual na vida das pessoas. É derivada de uma palavra inglesa, que em física traduz o quanto um material suporta, quando a pessoa é submetida a uma tensão”.

O termo estresse atualmente, é utilizado como definição do esforço de adaptação que um organismo sofre, ao enfrentar situações percebidas como: ameaça à sua vida ou ao equilíbrio interno, real ou imaginária. Elas desencadeiam as mesmas reações fisiológicas, principalmente sobre o estomago, intestino, artérias e coração.

A resposta do estresse é como um avião pronto para decolar. Todos os sistemas, virtualmente se modificam para enfrentar o perigo iminente: coração, vasos sanguíneos, o sistema imune, pulmões, sistema digestivo, órgãos sensoriais e o cérebro. As reações mais comuns são de enfrentamento da situação, paralisia ou fuga (flight ou fight).

Perguntamos ao Dr. Válio, quando surgem os primeiros sintomas do estresse. E ele nos respondeu: pode ser a partir do momento da geração de uma nova vida. O bebê então começa a herdar o estresse da mãe. E explicando melhor: “As principais conclusões são de que o estresse vem aumentando em todas as populações, independente de faixa etária cor da pele ou padrão sócio-econômico. São necessários diagnósticos mais precisos e mais precoces para se tratar e prevenir a pessoa estressada”.

Dr. Marcelo de Almeida Válio disse mais: Existe um mito de que pessoas que moram em lugares mais tranqüilos – especialmente as pequenas cidades do interior – não sofreriam as conseqüências de situações estressantes. Mas a realidade é que o estresse está aumentando, e causando mais malefícios à população em geral, independente de onde elas moram.

Fonte:(http://ao.correia.zip.net/arch2009-10-01_2009-10-31.html)